segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Educação 3.0: a solução para o atraso brasileiro


O projeto do Iluminismo europeu, que tinha como um dos principais objetivos o progresso, era alicerçado na transformação política em bases racionais e no aprimoramento intelectual e moral dos homens por meio da educação e das leis. Fica clara a forte presença desses vetores nos países classificados hoje como de primeiro mundo.
Vamos focar no vetor educação, o mais importante. Especialistas e indicadores constatam que o Brasil tem 100 anos de atraso nesse setor. Entendemos que essa recuperação só será viabilizada em curto prazo pelo uso da Tecnologia da Informação e Comunicação, principalmente quanto às técnicas cognitivas e pedagógicas, aproveitando o uso já incorporado pelos jovens de tablets, smartphones, ferramentas de busca, redes sociais, internet de alta velocidade, entre outros.
Totalmente alinhada a esse conceito, a Educação 3.0 consiste na criação de uma infraestrutura de conectividade e colaboração com alto desempenho, mobilidade e segurança, o que é imprescindível para o desenvolvimento de didáticas orientadas para a pesquisa, com construção conjunta de conhecimento por professor e aluno. Assim, aproveita-se a riqueza de informações do mundo atual, por meio de ferramentas da Web ou de outros ambientes virtuais.
Na pesquisa mais respeitada do mundo na área, a Education at a Glance (2013), está evidenciado que o nosso problema não é de investimento, pois na educação básica ele corresponde a 4,3% do PIB, contra 3,9% dos países desenvolvidos. O que o Brasil precisa é de uma gestão comprometida com educação de qualidade, focada na racionalização do uso dos recursos financeiros, na escolha da tecnologia adequada e na priorização da formação do professor nesse novo ambiente, com reconhecimento por meritocracia. Sem isso, a equação “educação” fica muito difícil de ser resolvida.

Glauco Brites Ramospresidente do Conselho de Administração da Teltec Solutions.
Muitos educadores estão preocupados com o distanciamento entre o ensino dentro da sala de aula e a maneira como os alunos aprendem e usam o que foi aprendido fora dela. A Educação 3.0 é uma forma de pensar que busca “trazer o mundo exterior para dentro da sala de aula“.
Para as escolas, isso significa que elas precisam cultivar alunos que produzem conhecimento, para que eles possam compartilhar, retrabalhar e capitalizar sobre novas ideias. Os educadores precisam aceitar e incentivar a mudança ao invés de combatê-la.
Educação 3.0 e Tecnologia
A tecnologia tem um papel importante neste contexto. Afinal, foi-se o tempo em que os alunos tinham seu primeiro contato com a tecnologia dentro da escola — em laboratórios de ciência ou informática. Hoje, tudo o que o aluno encontra na sala de aula parece primitivo. Imagine um aluno tomando contato com giz, lousa, papel e caneta, quando em casa ele utiliza um smartphone ou um tablet!
Mas cabe um alerta: a tecnologia não deve ser um fim nesse processo. Ou seja, não devemos pensar em adotar a tecnologia apenas por adotá-la. Ela deve ser um meio para que o aluno possa desenvolver habilidades que serão necessárias fora da sala de aula. Entre elas:
  • Criatividade
  • Trabalho em equipe
  • Resolução de problemas complexos
  • Aprendizado constante
Isso tudo traz um novo desafio para as escolas atualmente: não apenas trazer as tecnologias para dentro da sala de aula, como também reformular metodologias de ensino empregadas atualmente para seguirem esta nova realidade. Por exemplo, de nada adianta utilizar uma lousa interativa se a aula continua totalmente expositiva, sem estimular a interação com os alunos.
Essa é uma discussão que está apenas começando. Todos os elos que participam da educação – escolas, professores, pais e alunos – precisam reaprender o ensino.
A Brasil ICT já está participando dessa discussão, apoiando escolas de todo o país a entrarem na era da Educação 3.0.
 » CollaborationEducação » Qual o papel da escola...
 Publicado em 03/10/2013
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quinta-feira, 28 de agosto de 2014

"Educação padronizada é coisa do passado", diz Reitor da UNIC

Em entrevista para o Universia Brasil, o reitor da UNIC (Universidade de Cuiabá), Rui Fava, falou sobre o futuro da educação e afirmou que os professores devem ter o conhecimento de que irão precisar ensinar os conteúdos de uma nova forma. Segundo ele, a educação padronizada é coisa do passado.

Fava defendeu que a internet tem influenciado diretamente na educação e os educadores precisam começar a utilizar esse recurso como um aliado. Para ele, os estudantes estão diariamente conectados. Nesse contexto, o uso das redes sociais, por exemplo, poderia incentivar o processo de ensino e aprendizagem em qualquer instituição.



http://noticias.universia.com.br/atualidade/noticia/2014/06/25/1099574/fala-reitor-educaco-padronizada-coisa-passado-diz-reitor-unic.html

quarta-feira, 27 de agosto de 2014



Essa música foi escolhida por mim porque, ela fala de esperança,de recomeço, da criança que habita em nós.Como estamos falando de tecnologia e as crianças são curiosas, não tem medo,por isso tem facilidade de aprender,além, é claro, já nascem com ela,vamos pedir ajuda a esse menina/menina para nos ajudar a implantar um projeto nas escolas que agreguem a tecnologia de forma realmente eficaz tornando o ensino mais prazeroso e interessante.

terça-feira, 26 de agosto de 2014

Precisamos a cada dia crescer e evoluir os nossos conhecimentos e como educadores esse objetivo torna-se quase que uma obrigação.

Planejar, pesquisar, organizar e por em prática e a rotina diária do educador. Com isso queremos sempre o melhor para os nossos alunos e levar as transformações do mundo a quem vive uma realidade totalmente diferente e nada compatível ao século que estamos.

Mas esse enorme desejo de evoluir os hábitos dos alunos, nos deixa em um labirinto muitas vezes praticamente sem saída. 

Trabalhar em uma área carente é vencer uma batalha a cada dia e o professor por inúmeras vezes corre o risco de ter o seu único aparelho retirado das suas mãos por furto.  

E hoje tenho acesso a essa reportagem e me pergunto. Por que aqui não temos os investimentos necessários? Por que em outros países a educação vem em primeiro lugar? Por que dizem o que devemos fazer "professores"  e que muitas vezes não é possível por falta de recursos, recursos esses que devem ser oferecidos pelos governantes. 

Cobrar é fácil, o difícil é oferecer o melhor a grande maioria, que são os alunos das escolas públicas.


Universidade nos EUA inaugura biblioteca sem livros

Do UOL*, em São Paulo
  • Reuters
    Florida Polytechnic University apresenta sua biblioteca sem livros
    Florida Polytechnic University apresenta sua biblioteca sem livros
A inauguração de uma biblioteca numa universidade pode não ser uma prática tão incomum. No entanto, a proposta da Florida Polytechnic University (Universidade Politécnica da Flórida, em tradução livre) surpreendeu muitos estudantes ao propor um espaço sem um único livro físico – a não ser que o próprio aluno leve um livro "de papel" para estudar.
De acordo com informações da agência de notícias "Reuters", a biblioteca da instituição tem um acervo de mais de 135 mil e-books (livros digitais), que podem ser acessados por tablets, leitores digitais ou computadores.
"É uma relevante decisão para avançar sem livros", disse Kathryn Miller, diretora de bibliotecas da instituição. "Em vez de o bibliotecário colocar os livros que eu acharia relevantes na estante, os estudantes é que estão escolhendo."
A Florida Polytechnic tem um orçamento de US$ 60 mil para adquirir novos livros digitais.
Sem a necessidade de organizar pilhas e mais pilhas de livros, os funcionários da biblioteca terão o papel de orientar os alunos e treiná-los no gerenciamento dos materiais digitais.
Mesmo com a inovação, os estudantes ainda poderão solicitar empréstimos "à moda antiga" de livros oferecidos por outras 11 universidades públicas da Flórida.
Reuters
O prédio da universidade foi projetado pelo arquiteto Santiago Calatrava
Leia mais em: http://zip.net/bqpp72

http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/educacao/2014/08/26/universidade-nos-eua-inaugura-biblioteca-sem-livros.htm

É TEMPO DE REVER O TEMPO DA ESCOLA 




"O modelo de educação formal vem sendo adaptado para suprir as necessidades dos alunos de hoje, mas ainda apresenta barreiras a superar. Enquanto não há uma reforma educacional, é preciso que os professores aceitem este desafio."

Essa  é uma reportagem da Editora Moderna,onde fala sobre inclusão digital, a forma de se repensar como educador, e entre outros assuntos.

"O modelo de educação formal vem sendo adaptado para suprir as necessidades dos alunos de hoje,mas ainda apresenta barreiras a superar. Enquanto não há uma reforma educacional, é preciso que os professores aceitem este desafio."

 O professor se torna cada vez mais, a peça chave, para mudar a escola - desde que seja capaz de  se transformar ou, até mesmo, de se reinventar!

A principal ideia aqui encontrada, para uma inclusão digital eficaz, é que os educadores consigam, primeiro mudarem a si mesmos, para conseguirem então, mudar a sala de aula ou, até mesmo a escola! 

Trechos retirados da revista da editora  Moderna, Educatrix. 



http://www4.moderna.com.br/educatrix/home_ed5.html# 

domingo, 24 de agosto de 2014

Será que agora conseguiremos levar as tecnologias para todos os aluno e de todas as classes sociais. Umas das maiores dificuldades do professor da escola pública é claro, é de ter que se virar nos 30 e levar todo esse maravilhoso recurso para a sala de aula apenas com um netbook e um tablet , não podemos deixar de registar que são de uso pessoal do professor. Mas ele abre mão e com o desejo de melhorar , evoluir a sua aula e até mesmo apresentar essas tecnologia a quem não possui acesso, Ele utiliza o seu próprio. 

Esse recurso será ótimo, mas precisa ser muito bem estudado, os livros são ferramentas que devemos ter em nosso dia-a-dia. Hoje eles podem até estar guardados, mas em algum momento das nossas vidas iremos procurá-los e nem tudo ainda é encontrado na internet.

Esse 

Bienal: Livro terá espaço por muito tempo na educação, mas mudará bastante

Bruna Souza Cruz
Do UOL, em São Paulo
  • Katsumi Kasahara - 5.fev.2004/AP
    Talvez o livro deixe de ser em papel, mas ele não desaparecerá segundo os especialistas
    Talvez o livro deixe de ser em papel, mas ele não desaparecerá segundo os especialistas
O futuro do livro na educação e como as novas tecnologias estão transformando a forma com que os conteúdos didáticos são oferecidos aos alunos serão alguns dos temas discutidos durante a 23ª Bienal Internacional do Livro, que acontece entre os dias 22 e 30 de agosto, em São Paulo.
Para alguns profissionais da área ouvidos pelo UOL, o livro "de papel" não será totalmente substituído pelos digitais, no entanto, ele sofrerá mudanças significativas. A maioria acredita que o formato digital facilita o compartilhamento da informação e amplia o acesso ao conhecimento. Para eles, o impresso e o digital caminharão juntos por muitos anos ainda.
Leia mais em: http://zip.net/bbpmVj

http://noticias.bol.uol.com.br/ultimas-noticias/educacao/2014/08/22/bienal-livro-tera-espaco-por-muito-tempo-na-educacao-mas-mudara-bastante.htm